Por toda a minha vida [26/11/2009] - Claudinho - Parte 1 de 5

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Eles surgiram dos bailes funks e movimentaram o país com seis discos e três milhões de cópias vendidas. Claudinho e Buchecha conquistaram o sucesso e só se separaram por conta de um trágico acidente. A trajetória de Cláudio Rodrigues Mattos, o Claudinho, é o tema do Por Toda a Minha Vida , que vai ao ar no dia 26 de novembro, após A Grande Família. O especial traz imagens de arquivo e depoimentos de amigos, familiares e profissionais que acompanharam de perto a carreira da dupla, entre eles Xuxa, Angélica, DJ Malboro, Lulu Santos, a viúva de Claudinho Vanessa Alves, a mãe do cantor Leonina Isidoro e Buchecha, que emocionado lembra o que viveu ao lado do parceiro. Mais que irmão, do que amigos, a gente se amava mesmo, de coração, diz o cantor. Amigos de infância, a dupla cresceu em uma favela de Niterói, no estado do Rio de Janeiro. De famílias humildes, costumavam tomar banho em um valão e um dia, com uma correnteza muito forte, Buchecha quase se afogou. Foi Claudinho quem o salvou. Posso dizer que devo minha vida ao cara. Ele era realmente meu herói, lembra emocionado. Aos 12 anos, Claudio se mudou para a favela do Salgueiro em São Gonçalo e só voltou a ver o parceiro cinco anos depois. Buchecha teve um problema com o padrasto e foi morar com a tia Natalina de Souza, que residia em uma casa no mesmo local. O reencontro foi em um baile funk. Desde então, os dois não se separaram mais. A primeira aparição deles como uma dupla musical foi em 1992, em um concurso realizado no Clube Mauá, também em São Gonçalo. Claudinho convenceu Buchecha a ser seu parceiro de funk, apesar do amigo preferir o pagode. Com o Rap da Bandeira Branca foram vencedores. Mesmo assim, não largaram seus empregos como peões e continuaram batalhando por reconhecimento. O que mais me surpreendeu nas entrevistas foi o carinho que todos sentiam e sentem pela dupla e a incapacidade em lembrar de qualquer detalhe que maculasse a memória daquela amizade, relata George Moura, roteirista final do programa. O sucesso só veio em 1995, quando apresentaram no baile o Rap do Salgueiro. Eduardo Marques, dono de uma equipe de som, levou a música para a rádio Imprensa e a partir daí os pedidos não pararam de chegar. Robson Leandro, produtor musical, ao saber do sucesso da dupla, foi em uma festa para conhecê-los e propor a gravação de um álbum. Vitor Junior, produtor que acompanhou Robson, ficou impressionado com o empenho deles. Os dois cantavam com uma força como se fosse a única coisa que estava acontecendo de bom na vida deles, diz ele. O hit foi escolhido também por DJ Malboro para integrar a coletânea Funk Brasil, lançada no mesmo ano. Com a repercussão, fizeram mais três músicas, entre elas Nosso Sonho. Em 1996 lançaram o álbum Claudinho e Buchecha. Uma das faixas era uma regravação produzida pelo DJ Memê de Tempos Modernos, do ídolo da dupla, Lulu Santos. A primeira vez que eu vi o clipe de Conquista, eu chorava, não conseguia me conter. Era impressionante aquela alegria, diz Lulu. A venda de um milhão e 250 mil discos representava a conquista de Claudinho e Buchecha, que colocaram romantismo no funk, sem perder a batida forte e expressiva do ritmo. Apesar do reconhecimento, Claudinho quis estudar canto e aprender a tocar violão para se aprimorar. Durante a turnê de lançamento do sexto disco da dupla, Vamos dançar, no dia 12 de julho de 2002, eles partiram para Lorena, no interior de São Paulo, sem saber que esse seria o último show deles. Horas antes de viajar, Claudinho ligou para Buchecha e avisou que iria em seu próprio carro, não com a van da banda, como de costume. O amigo estranhou a decisão e mal conseguiu falar com ele antes da apresentação. No caminho de volta, eles passaram com a van por um acidente de carro. Foi o golpe mais duro que eu levei. Infelizmente, era meu mano, conta Buchecha, que com a ajuda de amigos e da esposa Rosana Souza, encontrou forças para cantar novamente. A música Fico assim sem você, composta pelo cantor Abdullah, entrou para o sexto disco e ganhou sucesso pelo verso profético Buchecha sem Claudinho, sou eu assim sem você.
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